Operação para recaptura dos foragidos custou mais de R$ 2,1 milhões aos cofres públicos


Após a fuga de dois detentos da Penitenciária de Segurança Máxima de Mossoró, as autoridades locais e federais mobilizaram uma força-tarefa de proporções significativas na tentativa de recapturá-los. Essa operação conjunta englobou diversas agências, incluindo a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e Polícia Militar do RN e custou aos cofres públicos mais de R$ 2,1 milhões.

A Força Nacional foi convocada para reforçar os esforços de busca, mas, após 46 dias de operações intensivas, retirou-se da força-tarefa em 30 de março. Diante disso, o Ministério da Justiça anunciou que o foco das operações seria direcionado para estratégias de inteligência, visando otimizar os recursos disponíveis e aumentar as chances de sucesso na recaptura.

Uma análise detalhada dos gastos envolvidos nessa operação, conduzida pela GloboNews, revelou que somente as forças federais consumiram considerável parte dos recursos públicos.

Os números divulgados demonstram um investimento substancial de R$ 2,1 milhões, distribuídos da seguinte maneira: Polícia Federal: R$ 497.812,00; Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen): R$ 372.218,62 e Força Nacional: R$ 1.245.549,00.

Relatório

A Corregedoria-Geral da Senappen concluiu o relatório sobre a fuga de dois detentos da Penitenciária Federal de Mossoró, ocorrida em 14 de fevereiro.

Reconhecem falhas nos procedimentos carcerários, mas negam corrupção. Foram instaurados três Processos Administrativos Disciplinares (PADs) envolvendo 10 servidores e outros 17 assinarão Termos de Ajustamento de Conduta (TAC).

Rogério da Silva Mendonça, 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 33 anos, escaparam do presídio na madrugada de 14 de fevereiro.

Agora RN